Não sou fã de FPS, mas na verdade isso não importa. Eu sei admitir quando um jogo é bacana e quando vale a pena parar o que está fazendo para sentar em frente à TV. Por mais que os mais xiitas vão sempre contra isso, ainda acredito que jogos são para divertir. Óbvio que existe um cunho intelectual, mas a premissa é, antes de qualquer coisa, te deixar envolvido na trama e entreter.
"Left 4 Dead 2", da produtora Valve – a mesma de "Counter Strike" e "Half-Life" -, é asqueroso. Há! Mas não é no sentido pejorativo, pelo contrário. Talvez seja esse um dos pontos que o deixa mais interessante.
Se você não jogou o primeiro "Left 4 Dead", talvez não saiba o enredo asqueroso que o envolve. No jogo você está dentro de um apocalipse zumbi, em uma época não muito distante, onde um vírus misterioso se espalhou rapidamente entre os humanos, transformando-os em zumbis psicóticos com sede de matança. Entretanto, alguns sobreviventes ainda tentam se manter vivos no meio de todo esse caos, pois são imunes ao vírus.
A jogabilidade é praticamente a mesma que o seu antecessor, com alguns novos elementos, como inserção de cinco campanhas, em oposição as quatro do último jogo. "Left 4 Dead 2" é simples. É FPS (first person shooter) para qualquer iniciante se divertir. É um daqueles jogos “Just for Fun”, que tem seus segredos e truques, mas não é nada complicado. Mesmo porque você passa a maioria do tempo destroçando os miolos dos zumbis, do que fazendo qualquer outra coisa mais elaborada.
A mecânica funciona em ação cooperativa, com até quatro jogadores, que podem entrar e sair a qualquer momento, sem ter que reiniciar, pois a inteligência artificial entra no lugar do jogador ausente. O jogo também não para se alguém do grupo morrer, a ação continua até que o mesmo seja resgatado.